5 motivos para não ver ‘O Páramo’ na Netflix! É mesmo tão ruim assim?

Que os streamings, vez ou outra, lançam algumas produções de qualidade duvidosa você já deve saber, certo? Pois o mais novo alvo de polêmicas é o filme O Páramo, produção espanhola que anda decepcionando a maior parte dos assinantes da Netflix nos últimos dias.

Lançado como um filme de terror, a produção não parece ter atingido seu objetivo de assustar o espectador. Ao invés disso, a sensação de frustração e desinteresse de quem já viu o filme é o que predomina, indicando que essa pode ser uma daquelas obras que ao acabar, o público sente como se tivesse perdido preciosos minutos de sua vida.

Bom, mas se você ainda não se convenceu de que pode não ser uma boa ideia assistir O Páramo na Netflix, veja a seguir cinco bons motivos para não perder o seu tempo com esse filme segundo as reclamações mais frequentes sobre ele.

Sobre O Páramo

As margens da guerra civil espanhola do século XIX, uma mãe e seu filho pequeno moram em uma cabana isolada com um medo crescente ativado por vários motivos.

Para piorar, ambos se veem na mira de uma criatura sobrenatural que, segundo crenças, se alimenta do medo das pessoas. Uma ameaça invisível que irá testar a sanidade dessa família.

Motivos para não assistir O Páramo

Ainda que não dê para julgar um filme como ruim apenas porque boa parte da audiência não gostou dele, esse fato é sem dúvidas um grande motivo para ficar com uma pulga atrás da orelha em relação a ele.

Quando se trata de O Páramo da Netflix, essas opiniões da audiência são realmente gritantes, sugerindo que realmente há razões para que o filme não seja a melhor das indicações.

Um terror que não assusta

Para iniciar a lista de motivos para não ver essa produção, uma das maiores reclamações de quem começou a assistir é que, apesar de ser indicado como um filme se terror, a produção está bastante distante desse gênero.

Segundo algumas opiniões, em alguns momentos até existe a tentativa de colocar alguns sustos nessa história, porém quase nenhuma delas é bem-sucedida. A maioria rotula a produção muito mais como um drama perdido do que um terror como se sugere.

História arrastada

Outra reclamação constante entre aqueles que viram e não gostaram do filme, é que a história acaba se arrastando em um ritmo massante e pouco interessante.

O fato de praticamente todo o filme só apresentar dois personagens em um cenário isolado, também contribui para que seu andamento seja realmente lento, o que acaba tornando a produção cansativa para boa parte do público.

Mesmo como filme cult, esse longa não funciona

Para aqueles que podem estar achando que todas as reclamações advêm do fato desse ser aquele tipo de terror psicológico complexo, comumente apreciado pelos chamados “cult”, segundo opiniões desse tipo de expectador, nem assim esse longa funciona.

Realmente há questões subentendidas no roteiro, porém, o argumento reflexivo não consegue se sustentar, frustrando a tentativa de fazer a história mais complexa do que ela aparenta ser.

É um filme interpretativo

Isso não necessariamente é uma coisa ruim, já que muito do mérito de dramas psicológicos está justamente no fato de tudo ter uma dualidade.

Porém, a verdade é que boa parte das pessoas prefere uma história mais conclusiva e sem tantas alegorias. Dessa forma, esse pode sim ser considerado mais um bom motivo para não assistir O Páramo caso você se identifique como esse tipo de público.

O melhor do filme é o garotinho

Apesar das tantas críticas negativas sobre O Páramo, a interpretação de Asier Flores no papel do pequeno Diego foi muito elogiada, fazendo com que, para muitos espectadores, a presença do garotinho seja a melhor coisa do filme.

Claro que isso é um ponto positivo, porém, considerando todo o necessário para se dar vida a uma produção, saber que o melhor do longa é a interpretação de um único ator não é exatamente muito empolgante, não é?

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E então, se você já viu esse filme, concorda com os argumentos da lista ou acha que exageramos? Conta para a gente a sua opinião nos comentários.

Aline ResendeFormada em Marketing e pós graduanda do curso de Língua Portuguesa e Literatura. Trabalha na área de comunicação como Criadora de Conteúdo além de fazer trabalhos de atuação e locução para materiais em vídeo. Pseudo-cinéfila e apaixonada por todo universo Geek.
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