Com o sucesso das obras sul-coreanas, cada vez mais produções orientais tem ganhado espaço na Netflix, e agora é a vez de um drama japonês receber as atenções na plataforma. Como Pétalas que Caem estreou semana passada, e apesar de já ter emocionado muita gente, pode ter passado batido por alguns assinantes fãs de romance.
O filme ganhou o selo de original Netflix e foi dirigido pelo cineasta Yoshihiro Fukagawa, largamente reconhecido em seu país por suas obras românticas.
Confira a seguir mais detalhes sobre Como Pétalas que Caem.
Sobre Como Pétalas que Caem
Nesse drama, que certamente vai desidratar muita gente, Haruto é um fotógrafo sem muitas expectativas na vida, mas que muda significativamente após conhecer a jovem cabeleireira Misaki.
Confiante e muito otimista, Misaki se torna uma inspiração para Haruto e em pouco tempo os dois iniciam um relacionamento apaixonado.
O destino, no entanto, decide dificultar as coisas para o casal, e quando ela se descobre portadora de uma grave e rara doença, a felicidade ao lado de seu amado passa a parecer impossível.
Produção e Elenco
Como Pétalas que Caem é uma adaptação do livro homônimo do escritor Keisuke Uyama, que se tornou um best-seller no Japão.
O autor da obra participou da produção do longa, adaptando seu livro para o roteiro do filme ao lado de Tomoko Yoshida.
O longa é protagonizado por dois dos maiores astros do cinema japonês da atualidade, no caso Kento Nakajima e Honoka Matsumoto.
Nakajima é um ator e músico largamente reconhecido em seu país por ter sido membro da boy band Sexy Zone e atualmente do grupo Yuma Nakayama w/BIShadow. Ele possui um extenso currículo com atuações na TV e cinema japonês.
Já Honoka Matsumoto é atriz com diversas participações em séries e filmes de seu país e como uma legião de fãs.
Além dos dois, outros atores no elenco do filme são Kento Nagayama, Yuki Sakurai, Shuntaro Yanagi, Yumi Wakatsuki, Jun Kaname, Hedekazu Mashima e Mitsuhiro Oikawa.
Vale a pena assistir Como Pétalas que Caem na Netflix?
Como Pétalas que Caem é um bom filme para quem gosta de chorar horrores assistindo histórias de amor fictícias.
Buscando passar uma mensagem sobre “a brevidade da vida, como uma flor de cerejeira”, o filme é bastante bonito, tanto em sua história quanto em sua fotografia.
Apesar disso, para os que preferem romances menos idealizados e mais realistas, a forma como uma história como essa é colocada em tela pode incomodar.
No início tudo parece muito infantilizado, desde a forma como os protagonistas falam um com outro, até todo o desenvolvimento de seu relacionamento. Para quem já está acostumado com o modelo do cinema japonês, isso pode não pesar tanto, mas para outras pessoas, esse fato pode afastar o gatilho emocional da história por simplesmente deixá-la caricata demais.
Já depois que a maior reviravolta acontece, o filme assume uma vibe completamente diferente, as emoções são mais realistas e é realmente tocante o jeito como a história se desenvolve.
Enfim, no geral, um filme que serve ao seu propósito de contar uma sofrida história de amor e de fazer os olhos do público encherem d’água, nem que seja um pouquinho. Para quem gosta do estilo, vale a pena dar uma chance.
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