O Resgate de Ruby se tornou um dos filmes mais assistidos da Netflix na última semana e muito disso se deve ao fato de que a produção é baseada em uma incrível história real.
Dirigido por Katt Shea, o filme que conquistou inúmeros fãs adapta a amizade entre o policial Dan e sua cachorra Ruby, que juntos acabam entrando na unidade K-9 de seu estado nos Estados Unidos e realizam um feito realmente impressionante.
Apesar de o filme indicar desde o início que é inspirado em uma história real, muitos espectadores podem ter se perguntado se tudo o que se passa em O Resgate de Ruby realmente aconteceu.
É isso que você confere nos tópicos a seguir.
Uma cachorrinha travessa que quase foi sacrificada
Logo no início do filme somos apresentados a Ruby e acompanhamos suas frequentes devoluções ao abrigo onde mora já que nenhum dono parecia capaz de domar seu comportamento travesso.
Pois bem, isso realmente aconteceu.
A cachorrinha foi entregue ao abrigo quando tinha apenas 4 meses de vida e, desde então, acabou sendo adotada e devolvida cinco vezes, já que parecia ser incontrolável.
Em todas as suas devoluções foi Patricia Inman quem cuidou dela. A treinadora era voluntária no abrigo de prevenção a crueldade animal e por várias vezes evitou que Ruby acabasse sendo sacrificada.
Outro voluntário do local era Joseph Warzycha, que foi quem encontrou Daniel O’Neil e o apresentou A Ruby apenas duas horas antes de ela realmente ser sacrificada.
Por sorte, o então policial estadual acabou adotando a cachorrinha e viu nela potencial suficiente para quem sabe realizar um grande sonho: fazer parte da unidade K-9 de seu distrito.
Os desafios de Dan e Ruby
Apesar de Dan saber que Ruby poderia ser um ótimo cão de busca de resgate, o treinamento da cadela foi desafiador para ambos, já que ela tinha muito dificuldade em manter o foco.
O fato do próprio Dan também sofrer com dislexia e hiperatividade acabou fazendo com que ele conseguisse ter paciência com os processos de Ruby, e em pouco tempo a cachorrinha teve um avanço gigantesco no treinamento e pôde demonstrar todas as suas habilidades.
Dessa forma, apesar de não ser um cão de raça como todos os outros da academia de polícia, Ruby conseguiu concluir seu treinamento com honras e tanto ela como seu dono realizaram o sonho de integrar o departamento de buscas da polícia.
A cadela foi o primeiro cão de abrigo do departamento, o que abriu precedentes para que outros cachorros sem raça passassem a ser cogitados.
Ainda que esse tenha sido um feito e tanto, o maior da jornada de Ruby e Dan ainda estava por vir.
O Verdadeiro Resgate
Em outubro de 2017, Ruby e Dan foram acionados junto à equipe de resgate de sua divisão para iniciar as buscas por um adolescente que havia desaparecido perto de casa.
Com mais de 30 horas de busca, ainda não havia sinal do paradeiro do jovem e os chamados por seu nome não eram respondidos.
Foi então que Ruby conseguiu identificar o rastro do garoto no meio da floresta e o encontrou ferido e desacordado em um buraco. A cachorra conseguiu chamar a atenção dos policiais, que enfim resgataram o garoto que foi imediatamente enviado para o hospital.
Foi só depois que Dan e Ruby descobriram que acabavam de retribuir um favor devido a uma pessoa especial. Acontece que o menino desaparecido e resgatado pela dupla era filho de Patricia Inman, a voluntária que havia salvado Ruby diversas vezes de ser sacrificada anos antes no abrigo em que foi adotada.
Depois do feito heroico, em 2018, Ruby recebeu o prêmio American Human Hero Dog do ano e a repercussão de seu ato iniciou uma bela campanha ao lado de seu dono, pela adoção de animais de abrigos espalhados pelo país.
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