O que a série “Inventando Anna” pode nos ensinar sobre as “aparências que enganam”? Entendendo a série e seu final

Inventando Anna continua com tudo na Netflix, surpreendendo com sua história e final impactante!

A série sobre a golpista russa que se passou por herdeira alemã e enganou diversas personalidades da alta sociedade de Nova York se tornou uma das mais comentadas da última semana e a realidade é que, tirando a questão dos crimes, essa produção tem muito a ensinar sobre aparências que enganam.

Com um rostinho de princesa, boa educação e muita lábia, a verdade é que o esquema de golpes de Anna Delvey só conseguiu ir tão longe porque a maior parte das suas vítimas era ludibriada pela aparência de menina rica da moça.

Claro que, sua esperteza em construir uma bem amarrada rede de mentiras, também contribuiu para seus roubos avaliados em mais de 200 mil dólares. Porém, é fato que se a golpista não tivesse se dedicado tanto em “inventar” sua personagem, ela poderia ter sido pega muito antes.

Confira a seguir alguns ensinamentos que foram deixados pelo final da série Inventando Anna.

Alguns mentirosos acreditam nas próprias mentiras

Inventando anna final

Com certeza uma das coisas que Inventando Anna deixou claro é que às vezes as aparências são tão convincentes que enganam até o próprio mentiroso.

No final da série, Anna afirma com toda a convicção que, para ela, os meios que usou eram para construir um negócio legítimo e não simplesmente para lesar aqueles que foram enganados e tirar proveito dessas situações.

Isso é o mais perigoso quando se lida com mentirosos, afinal, eles só conseguem enganar outros por tanto tempo porque muitas vezes, não enxergam sua própria conduta como um ato mentiroso.

Algumas pessoas são mestres em criar identificação

Outra coisa que Anna sabia muito bem era fazer com que outras pessoas acreditassem que ela era parecida com eles. Além de usar essa arma com frequência para se aproximar dos figurões com dinheiro, ela conseguiu usar isso até mesmo com o advogado de seu caso, Todd, que sabia de toda sua farsa.

É humano simpatizar com pessoas que parecem ter problemas, estilo de vida e gostos parecidos com os nossos, porém, é sempre bom ficar de olho se algum espertinho não está tirando proveito dessa nossa identificação.

A necessidade de reconhecimento vai acabar falando mais alto

Pois é, apesar de saber que poderia continuar lutando e negando seus crimes, Anna, como uma boa sociopata, não conseguiu conter a necessidade de ser reconhecida por seus feitos e preferiu confessar toda a sua “expertise” ao dar seus golpes, tudo para não ser taxada como sem inteligência.

Dessa forma, a mulher prefere ser condenada e ganhar fama de esperta, do que jamais ter seus feitos reconhecidos.

Assim agem algumas pessoas com más intenções, e, prestando bem atenção, não é impossível perceber esse traço de personalidade.

Pessoas como Anna não costumam sentir remorso pelo que causam

Tudo bem que algumas das pessoas que acabaram sendo lesadas pela golpista não eram exatamente do tipo que se pode criar muita empatia, no entanto, será que ela realmente não agiria da mesma forma com pessoas mais humildes se pudesse tirar os mesmos proveitos?

Esse questionamento vem também do desfecho da história onde a golpista faz questão de dizer que não sente muito por ter enganado suas vítimas, mas sente por não ter atingido SEUS objetivos. Ou seja, mesmo depois de descoberta, a mulher evidencia ainda mais o seu senso de egoísmo e que, apesar de ser capaz de criar certa empatia por parte de quem a acompanha, a verdade é que, para pessoas como Anna, apenas elas importam.

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E você, o que conseguiu aprender com o final de Inventando Anna? Conta para a gente aqui nos comentários.

Aline ResendeFormada em Marketing e pós graduanda do curso de Língua Portuguesa e Literatura. Trabalha na área de comunicação como Criadora de Conteúdo além de fazer trabalhos de atuação e locução para materiais em vídeo. Pseudo-cinéfila e apaixonada por todo universo Geek.
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