Invenção da NASA de 50 anos pode ser o que precisamos para tratar o câncer

Uma antiga invenção da NASA conhecida como Ferrofluido, é uma substância criada nos anos 60 e que devido sua estrutura liquida, de cor escura e aparência pegajosa e gosmenta, que ainda se move e muda de forma com a ajuda de campos magnéticos, parece um material de ficção científica, no entanto atualmente é visto como um elemento chave para o futuro da biomedicina.

Sua estrutura combina nanopartículas magnéticas, como o óxido de ferro; um revestimento especial que impede a aglomeração das partículas; e um líquido à base de água ou óleo, que pode ser movido a distância com a ajuda de imãs sem a necessidade de uso de bombas ou fios.

Invenção da NASA de 50 anos pode ser o que precisamos para tratar o câncer

O Ferrofluido foi inventado no início dos anos 60 por Steve Pappell, um engenheiro da NASA. Sua ideia era adicionar nanopartículas de ferro em combustível. Isso facilitaria seu transporte na gravidade zero, com a ajuda de um campo magnético. Isso não deu certo. Mas desde então, os Ferrofluidos têm sido usados ??em toda parte, atualmente, pode ser encontrado em alto-falantes, discos rígidos e skates.

Ferrofluidos podem aquecer e destruir células cancerígenas

Atualmente cientistas como Thomas Webster, diretor do Nanomedicine Laboratory at Northeastern University do Nordeste dos Estados Unidos, vêm estudando maneiras de usar a substância para matar células cancerígenas, combater infecções resistentes às medicações e até mesmo ajudar neurônios a se comunicarem mutuamente.

“Se você conseguir colocar uma partícula magnética em uma célula de câncer e aplicar um campo magnético, então esses materiais podem ser aquecidos e destruir a célula cancerígena. Uma célula normal, ou sadia, não morre assim tão rápido quando a temperatura aumenta”, explica Webster, ao The Verge.

O cientista explica ainda que o Ferrofluido poderia ser indicado também para doenças neurais.

No entanto, por enquanto os ferrofluidos foram testados somente em ratos de laboratório. O maior desafio é torná-los seguros para o corpo humano. Uma vez que não se sabe ainda o que pode acontecer caso eles atinjam órgãos errados.

Fonte: The Verge

Gestor de Projetos e Pessoas da WebGo Content. Especialista em SEO e novos Projetos. Formado em Relações Públicas (PUC/PR) e experiência de mais de 10 anos no Marketing Digital.

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