O Golpista do Tinder é real! Conheça mais sobre o homem que teve sua história contada na Netflix

Um dos documentários mais comentados dos últimos dias até agora é o recém-lançado, O Golpista do Tinder, produção da Netflix que conta uma chocante história de golpe real.

Após assistir, no entanto, muitas pessoas ficaram interessadas em saber ainda mais sobre a vida do então acusado dos crimes, Simon Leviev e como o criminoso vive atualmente.

Pois bem, com tanta curiosidade, a gente trouxe essa matéria com mais informações sobre o homem que fez diversas vítimas em vários países e qual a situação dele hoje em dia. Confira!

Um golpista com passagens pela prisão bem antes do caso do documentário

golpista do tinder vida real

Pois bem, a história de Simon Leviev veio à tona após uma reportagem feita pelo jornal norueguês VG que justamente contava os casos das três mulheres enganadas por ele. Foi essa reportagem do caso real das três vítimas que deu origem ao O Golpista do Tinder da Netflix.

Nessa reportagem fica claro que Leviev tem um pé no crime desde antes desses casos denunciados publicamente e que, para inicío de conversa, seu nome não é o verdadeiro.

O golpista se chama, na verdade, Shimon Yehuda Hayu, e é de origem israelense.

Já em 2011 ele foi processado por fraude em seu país, após ser acusado de roubar e descontar cheques que não era seus. Nessa época, antes da prisão, ele fugiu para Europa, onde se encontraria novamente com a lei em 2015.

Nessa ano, ele novamente foi processado por fraude após a acusação de três mulheres. Dessa vez o bandido foi preso e condenado a três anos de prisão na Finlândia. Apesar disso, parece não ter cumprido toda a pena, retornando para seu país de origem em 2017.

Foi nesse mesmo ano que ele mudou legalmente seu nome, passando a ser conhecido como Simon Leviev.

A partir de então é que começa a história dos golpes que você acompanhou no documentário da Netflix, com várias vítimas ludibriadas e roubadas por ele.

Lieve após as denúncias do documentário

Após a publicação da reportagem do jornal VG,que deu origem ao documentário da Netflix, Simon Lieve tentou fugir usando novamente um passaporte falso.

No entanto, ele acabou sendo capturado na Grécia no momento em que desembarcou no país e, em seguida, foi extraditado para seu país de origem.

Por lá, o criminoso acabou sendo condenado a 15 meses de prisão, além de precisar pagar uma multa equivalente a 50 mil dólares como forma de compensação às vítimas.

Infelizmente o cárcere de Lieve durou pouco e ele acabou sendo libertado apenas 5 meses depois devido às políticas de contenção do coronavírus adotadas pelo país.

Alegação de inocência e consequências em redes sociais

Apesar das várias provas apresentadas pelas vítimas e de todos os processos correndo contra ele em diversos países da Europa (sem falar no histórico anterior de fraudes), Lieve ainda assim se diz inocente.

Suas alegações de que está sendo “injustiçado” por suas acusadoras, voltaram com força total após o lançamento de O Golpista do Tinder na Netflix, e o homem alega que não há nada de real nas histórias das mulheres.

Ainda livre da prisão em Israel, até alguns dias antes do lançamento o golpista vinha usando normalmente suas contas em redes sociais como o Instagram. Porém, após o lançamento do documentário e de seu nome ganhar a mídia, Lieve se na rede social alegando que o exposto no documentário é falso e que nunca roubou nada das mulheres que o acusam.

Para além disso, o homem ainda disse que irá compartilhar o “seu lado da história” em breve. Sua declaração foi:

Compartilharei meu lado da história nos próximos dias, quando tiver encontrado a forma mais respeitosa de falar, tanto para as partes envolvidas quanto para mim. Até lá, por favor, mantenham a mente e o coração abertos.”

Logo depois, ele excluiu seu perfil no Instagram.

E por falar em redes sociais, após o lançamento do documentário da Netflix, o Tinder, plataforma que Lieve usava para encontrar as vítimas de seu golpe, comunicou que excluiu todos os perfis ligados ao homem. Além disso, um dia antes do lançamento da produção, a empresa também publicou uma nova diretriz intitulada como “Golpes no romance: Como se proteger”.

Claro que, considerando que todo o caso de Lieve e seu uso criminoso do aplicativo já vieram a tona em 2019, o fato de o Tinder só ter banido os perfis do golpista e publicado a tal diretriz sobre golpes agora, demonstram que a plataforma estava mais preocupada com sua imagem diante da repercussão do documentário do que em realmente proteger seus usuários.

Por fim, o fato é que o golpista do Tinder ainda está em liberdade e, apesar da exposição, praticamente nada impede que ele venha a aplicar mais golpes, ainda que outros aplicativos de relacionamento e redes sociais também tenham banido suas contas.

Suas vítimas, por outro lado, continuam tendo que arcar com as dívidas deixadas por seus golpes, mesmo tendo conseguido muito apoio de quem assistiu à produção e se sensibilizou com suas histórias.

CONFIRA Também:

7 filmes e documentários para que gostou de O Golpista do Tinder da Netflix

E você, o que achou de O Golpista do Tinder da Netflix?

Aline ResendeFormada em Marketing e pós graduanda do curso de Língua Portuguesa e Literatura. Trabalha na área de comunicação como Criadora de Conteúdo além de fazer trabalhos de atuação e locução para materiais em vídeo. Pseudo-cinéfila e apaixonada por todo universo Geek.
Fechar