Vale a pena começar a assistir ‘Hometown Cha-Cha-Cha’? Veja nossa opinião!

E a fábrica de K-dramas da Netflix não para, com vários lançamentos sul-coreanos povoando a plataforma. A comédia romântica “Hometown Cha-Cha-Cha”  estreou há algumas semanas na plataforma e a seguir você confere se vale a pena assisti-la.

Diferente da maioria das produções da Netflix, esse dorama está seguindo o modelo de lançamento semanal. Dessa forma, todo sábado são lançados dois novos episódios no streaming.

Até agora apenas quatro episódios estão disponíveis, no entanto, esses já são suficientes para avaliar se a história é interessante o bastante para que o espectador gaste seu tempo dando play.

Veja a seguir mais detalhes sobre essa produção e nossa opinião sobre ela até agora.

Sobre Hometown Cha-Cha-Cha

Nessa comédia romântica seguimos a história de uma dentista da cidade grande, Yoon Hye-jin, que por um acontecimento em seu antigo trabalho, decide pedir demissão.

Um tanto desolada, em uma viagem ao litoral ela acaba decidindo que abrirá seu próprio consultório na pequena cidade de Gongjin e com isso conhece o faz-tudo, Hong Du-sik.

Chefe Hong, como é conhecido por todos, é um especialista em todo tipo de tarefa e completamente diferente de Hye-jin. Apesar disso, ambos passaram a se encontrar com frequência graças a capacidade da dentista em se meter em situações constrangedoras.

A partir de então um tipo de relação de amor e ódio acaba nascendo entre eles.

Vale a pena começar a assistir Hometown Cha-Cha-Cha?

hometown cha-cha-cha

Apesar de a série ainda não estar completa na Netflix é possível dizer que gostar ou não de “Hometown Cha-Cha-Cha” depende muito do tipo de espectador.

Até agora a história possui elementos para manter o interesse de quem curte o gênero, porém, pode ser um pouco irritante em alguns momentos iniciais.

Um viés um pouco ultrapassado

O primeiro contato entre os protagonistas acaba colocando Hye-jin em um papel constrangedor enquanto o”mocinho” da história parece se esforçar para ser um babaca com ela.

Esse clichê ultrapassado pode incomodar algumas pessoas que já estão saturadas de comédias românticas do passado que exploraram muito esse viés do cara que inicialmente trata mal, para se mostrar um “príncipe” depois.

Por outro lado, a protagonista mantém uma posição esnobe durante quase todo o tempo dos primeiros episódios, se tornando irritante e justificando parte do tratamento que recebe da cidade.

Visto pela lógica, até faz sentido que a história não tenha conseguido fugir desses elementos, já que é inspirada em um filme de 2004, época em que essas abordagens ainda era comuns e “aceitáveis”.

A boa notícia é que isso acaba melhorando um pouco ao longo dos episódios, e outros elementos da história compensam por esses deslizes clicherizados do roteiro.

Relações secundárias

A amizade entre Hye-jinMi-seou, que também se muda para apoiar a nova jornada da protagonista, é engraçada e bastante perto da realidade do que é ter uma melhor amiga preocupada e um tanto neurótica.

A relação de Du-sik com os moradores da cidade, especialmente os mais velhos, também traz alguns bons momentos para a série e fazem melhorar um pouco a impressão inicial que temos do rapaz.

Uma visão do outro lado da Coreia do Sul

Outra coisa bacana da série é ter uma visão (talvez um pouco estereotipada, é verdade) sobre como vive a população litorânea e mais velha daquele país.

Atualmente é bastante comum conhecer o lado moderno e tecnológico da Coreia do Sul, sendo assim, acaba sendo interessante ver como agem as pessoas que mantiveram as culturas passadas do país.

Conclusão

No geral, essa certamente não é a série mais memorável e inovadora da Coreia do Sul disponível na Netflix.  No entanto, para quem consegue relevar os elementos incômodos, focar na comicidade do enredo e ir além do primeiro episódio, pode-se dizer que sim, vale a pena dar uma chance a “Hometown Cha-Cha-Cha”.

Continuar ou não acompanhando a série depois, vai depender do gosto de cada espectador.

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E então, você já acompanha alguma produção sul-coreana? Qual a sua preferida? Conta para a gente aqui nos comentários.

Aline ResendeFormada em Marketing e pós graduanda do curso de Língua Portuguesa e Literatura. Trabalha na área de comunicação como Criadora de Conteúdo além de fazer trabalhos de atuação e locução para materiais em vídeo. Pseudo-cinéfila e apaixonada por todo universo Geek.
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