Um dos casos de assassinato mais chocantes ocorridos no Brasil, ganhou uma série documental que estreia no próximo dia 21 julho na HBO Max. Pacto Brutal: O Assassinato de Daniella Perez trará ao público todos os fatos do crime que vitimou a atriz em 1992.
Baseado nos altos do processo que levou os culpados à julgamento pelo crime, o documentário é apresentado pela perspectiva da mãe da vítima, a dramaturga Glória Perez que durante anos lutou para conseguir justiça pela filha.
Confira a seguir todos os detalhes da produção que deve se tornar uma das mais assistidas da HBO Max nos próximos dias.
Sobre Pacto Brutal: O Assassinato de Daniella Perez
Construído a partir de arquivos de mídia, acervo pessoal de Glória Perez e altos do processo de investigação do caso, a série documental dividida em 5 partes, apresenta todos os pontos sobre o assassinato da atriz que na época, estrelava a novela Corpo e Alma da Rede Globo, dirigida por sua mãe.
A partir de depoimentos de Glória, o então marido da vítima, Raul Gazolla, amigos da família e outras pessoas que tiveram algum contado com o caso na época, a produção busca esclarecer todos os fatos do crime, desde a relação profissional da vítima com seus futuros assassinos, até todo o caminho traçado pela família para conseguir que os culpados fossem julgados.
Produção
Pacto Brutal é uma produção original da HBO Max e criada pela cineasta e diretora Tatiana Issa, amiga pessoal de Glória Perez e quem a convenceu a abrir seus arquivos pessoais para contar a história.
A série também contou com Guto Barra na direção, além do mesmo ser responsável pelo roteiro do programa.
Além dos depoimentos de Glória e Raúl Gazolla, a produção também terá depoimentos de artistas brasileiros muito conhecidos como Marieta Severo, Fábio Assunção, Cláudia Raia e Roberto Carlos, que além de colegas de profissão, eram amigos íntimos de Daniella e sua família.
A parte técnica do caso ficou por conta da narrativa dos advogados e autoridades policiais que trabalham no processo na época e destrincham todos os detalhes da investigação ocorrida nos anos 90 e a mudança no Código Penal Brasileiro resultada da luta de Glória Perez para conseguir justiça pela filha e outras vítimas futuras.
Os assassinos de Daniella não foram ouvidos nesse documentário como forma de não “poluírem” a narrativa com afirmações e relatos descartados completamente pela justiça na época em que foram julgados.
Glória Perez revelou em seu Instagram que não houve nenhum ganho financeiro com o documentário e que só aceitou que a produção existisse para contar a história do assassinato de sua filha como ele realmente aconteceu.
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Relembre o caso
Em 28 de dezembro de 1992 a atriz de 22 anos, Daniella Perez, foi encontrada morta com 18 facadas em um terreno baldio da zona leste do Rio de Janeiro.
Depoimentos de testemunhas revelaram que a atriz havia sido sequestrada no dia anterior próximo a um posto de gasolina e a placa do veículo anotada era de seu então colega de cena da novela Corpo e Alma, Guilherme de Padúa.
Não demorou para que as autoridades concluíssem que a esposa do então ator, Paula Thomáz, também havia participado do assassinato.
O processo de investigação revelou mais tarde que a suposta motivação de Pádua para o crime brutal contra sua colega de cena era sua crença de que seu papel na novela em que faziam juntos havia sido diminuído por causa da atriz, filha da diretora do folhetim.
Guilherme e Paula foram julgados e condenados a 19 e 18 anos de prisão, no entanto, ambos não chegaram a cumprir metade dessas sentenças, e estão em liberdade desde 1999.
Pacto Brutal: O Assassinato de Daniella Perez estreia na próxima quinta-feira, dia 21 de julho, na HBO Max.
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