Shang-Chi | Confira as nossas primeiras impressões do filme (sem spoilers!)

Na última quinta-feira (02), estreou nos cinemas ao redor do mundo o filme Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis, mais nova produção do Marvel Studios que introduz o herói chinês Shang-Chi ao Marvel Cinematic Universe (MCU). Se você está em dúvida se compensa ou não ir assistir a Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis, que tal conferir as nossas primeiras impressões sobre ele?

Pode ficar tranquilo(a), não entregamos nenhum spoiler do filme nesta matéria, apenas alguns detalhes que fazem parte da premissa inicial de Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis! Portanto, leia sem medo!

Sobre Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis

Simu Liu como Shang-Chi em imagem promocional de Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis (Imagem: Divulgação/Marvel Studios | Walt Disney Studios)
Simu Liu como Shang-Chi em imagem promocional de Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis (Imagem: Divulgação/Marvel Studios | Walt Disney Studios)

Produzido pelo Marvel Studios e com distribuição da Walt Disney Studios Motion Pictures, Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis é o 25ª e mais recente filme do Universo Cinematográfico Marvel (MCU), tendo chegado aos cinemas na última quinta-feira, 02 de setembro de 2021. Quem assina a direção e o roteiro é Destin Daniel Cretton, diretor havaiano conhecido especialmente pelos filmes Temporário 12 (2013), O Castelo de Vidro (2017) e Luta por Justiça (2019).

Em Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis, acompanhamos a história de Shang-Chi (Simu Liu), um jovem chinês que foi criado desde cedo por seu pai, Wenwu (Tony Leung), como um lutador de artes marciais. Porém, após se afastar do pai para viver uma vida normal em São Francisco, Califórnia, nos Estados Unidos, ele acaba percebendo que o pai não era o bom homem que aparentava ser — e que a organização que ele comandava, chamada “Dez Anéis“, era na verdade criminosa.

Isso faz com que Shang-Chi se rebele contra seu pai, especialmente após Wenwu mandar alguns capangas da Dez Anéis atrás dele, em busca de um pingente de jade que está em sua posse. Convém destacar que o filme é ambientado num período de tempo posterior aos acontecimentos de Vingadores: Ultimato (2019).

Sem mais delongas, confira a seguir as nossas primeiras impressões sobre o primeiro filme de Shang-Chi!

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Nossas primeiras impressões sobre Shang-Chi

Poster exclusivo de Taiwan de Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis (Imagem: Divulgação/Marvel Studios | Walt Disney Studios)
Poster exclusivo de Taiwan de Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis (Imagem: Divulgação/Marvel Studios | Walt Disney Studios)

Um dos pontos fortes de Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis são as cenas de ação, presentes ao longo de todo o filme, mas proeminentes especialmente na segunda metade. As lutas são muito bem coreografadas e fazem esperadas referências a clássicos do gênero, com até mesmo uma cena ambientada em um bambuzal. Na verdade, o filme faz referência a diversos elementos da cultura asiática. É possível traçar várias ligações entre o novo filme da Marvel e clássicos da literatura, do cinema e da televisão Coreia do Sul e do Japão, mas especialmente da China, é óbvio.

Porém, nem só de pancadaria e de referências vive o filme: ele também tem uma boa carga dramática, especialmente ao tratar das relações familiares de Shang-Chi, garantindo ao personagem uma ótima construção (algo esperado de um filme que está introduzindo um novo herói ao MCU). A relação de Shang-Chi com seu pai é complexa e, em diversos momentos, emocionante.

Parte disso se dá pelo fato de todos os atores principais estarem muito bem no filme. O carismático Simu Liu, que interpreta o protagonista da trama, Shang-Chi, está confortável em seu papel, além de convencer como lutador, garantindo realismo às cenas de luta. Tony Leung também está bem em seu papel como Wenwu, vilão da trama, ajudando na construção de um antagonista que não é mau apenas por ser mau.

Destaque também para Awkwafina, a manobrista de hotel que se torna amiga íntima de Shang-Chi durante sua estadia nos Estados Unidos. A atriz, compositora e rapper norte-americana ajuda a construir o lado mais cômico do filme, que, diga-se de passagem, tem diversos momentos de humor e descontração, mas sem exagerar como outros filmes da Marvel (sim, Guardiões da Galáxia 2, estamos falando de você).

Talvez o filme tenha apenas dois problemas, um mais leve e outro um pouco mais pesado. O primeiro e mais leve é o fato de a batalha final conter muitas cenas em computação gráfica, destoando um pouco do restante do filme, em que as coisas eram resolvidas na porrada, e em lutas e cenários mais pé no chão. Porém, a computação gráfica é muito bem feita (como era de se esperar) e não desliza em nenhum momento. Além disso, o terceiro ato ajuda a expandir as referências e homenagens à cultura asiática, apresentando locais e criaturas míticas da tradição chinesa.

O segundo problema, esse um pouco mais decepcionante, diz respeito a Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis ter ficado muito preso ao método Marvel, ousando e inovando muito pouco. É o primeiro filme da Marvel com um protagonista e com a maior parte do elenco sendo majoritariamente asiáticos, sendo uma evolução nesse sentido. Mas ainda assim é um filme de origem do Marvel Studios, com todos os elementos e clichês que já havíamos visto em outros filmes de origem anteriores.

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Alexandre Garcia PeresEditor do Sobre Sagas e Analista de SEO da WebGo/Content. Raramente ri com filmes e prefere muito mais um dramão. Sempre conta os dias pelos próximos filmes do Tarantino, da Pixar e do Studio Ghibli e frequentemente reassiste os mesmos filmes na dúvida do que assistir. Pela formação em Letras, tem pavor de adaptações ruins de livros e sente um leve prazer ao assistir filmes muito ruins, especialmente os que passam na TV aberta. No tempo livre, gosta de tocar violão/guitarra, jogar videogame e brincar com um dos seus 12 gatos.
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