Viúva Negra | Scarlett Jonhansson processa Disney por estreia no Disney+; estúdio responde alegações
A protagonista de "Viúva Negra" processou a Disney pelo lançamento híbrido do filme; estúdio rebate e diz que não há mérito no processo.
Quem acompanhou as notícias que envolviam a escolha de lançar “Viúva Negra” no formato tradicional ou híbrido sabe que, apesar do modelo utilizado, a questão sempre gerou longos debates por parte da Disney. O filme, que teria seu lançamento internacional em Maio de 2020 nos cinemas, foi adiado por consecutivas vezes até sua estreia oficial, que ocorreu simultaneamente nas salas de exibição e no catálogo da plataforma de streaming Disney+.
Até o inicio de março do ano passado, o CEO da Disney, Bob Chapek, continuava informado que o filme seria lançado no modelo tradicional de distribuição. No final do mesmo mês, entretanto, o portal estadunidense Deadline surpreendeu a todos ao revelar que o filme seria lançado no mês de Julho e no formato híbrido, com acesso online através do recurso Premier Access.
A notícia, que certamente foi animadora para os fãs que não poderiam assistir ao longa nos cinemas, deve ter exercido fortes impactos nos setores internos dos estúdios, que se programavam para lançar o filme – e arrecadar com ele – nas salas de exibição. O que nem todos sabiam era que Scarlett Johansson, atriz que interpreta a protagonista nos filmes da Marvel desde 2010, também seria afetada pela decisão.
De acordo com a agência Reuters, a atriz está processando a Disney por quebra de contrato, já que seu lançamento não aconteceu no modelo anteriormente especificado e, por isso, ocorreu uma redução no valor que a atriz receberia, já que este estaria atrelado à arrecadação da bilheteria nos cinemas. A queixa formal foi apresentada pelos representantes da atriz no Tribunal Superior de Los Angeles, que irá julgar os documentos e a pertinência do caso.
De acordo com a agência, a íntegra do processo alega que a Disney queria direcionar o público para o streaming, “onde poderia manter as receitas para si própria e simultaneamente crescer a base de assinantes do Disney+, uma forma comprovada de aumentar as ações da Disney“. Além disso, o documento informa que “a Disney quis desvalorizar substancialmente o contrato de Johansson e, assim, enriquecer”.
A Disney, que não se posicionou oficialmente quando as alegações foram publicadas, soltou um comunicado no final dessa tarde, onde responde as alegações da atriz: “Não há mérito algum nesse processo. O processo é especialmente triste e angustiante em seu desrespeito implacável pelos terríveis e prolongados efeitos globais da pandemia de COVID-19″.
O filme, que já arrecadou mais de US$300 milhões de bilheteria té então, segue em exibição nas salas de cinema do mundo inteiro. Em sua estreia, a Disney confirmou que o longa quebrou recordes ao arrecadar US$60 milhões através da plataforma de streaming apenas no seu primeiro final de semana de exibição.
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Fonte: Agência Reuters; Variety
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