NASA e Intel trabalham em um sistema de navegação planetária
Infelizmente ainda não existem um sistema que conheça as localizações espaciais para fornecer dados de rota durante uma navegação no espaço, como um GPS espacial, entretanto agora temos pesquisadores do Frontier Development Lab (FDL) da NASA e da Intel que estão trabalhando para mudar isso.
Inicialmente vamos relembrar como é o funcionamento de um GPS “Sistema de Posicionamento Global”. Um GPS atua através de aplicativo instalado em um dispositivo móvel que efetua troca de dados com um satélite de localização, para fornecer rotas de navegação.
No entanto não é viavel desenvolver um sistema similar de satélites, uma vez que seria necessário implementar satélites em torno de luas e planetas, o que seria muito difícil de ser executado e custaria muito caro.
Diante disto a NASA e a Intel se uniram para encontrar uma solução baseada em geolocalização em tempo real, utilizada na Terra, para desenvolver um projeto que aplica Inteligência Artificial (IA) para criar um tipo de sistema de navegação planetária, resumindo para auxiliar durante uma navegação no espaço.
O projeto está sendo desenvolvido a partir da criação de um sistema de navegação planetária que está sendo fundamentado com Inteligência Artificial para ser capaz de determinar com precisão uma localização a partir de imagens da superfície de um corpo celeste (planeta ou lua), implementado ao sistema como uma espécie de mapeamento.
De acordo com os pesquisadores envolvidos após a criação do sistema de navegação planetária foi necessário testa-lo, e para isso eles desenvolveram uma lua virtual, “Para construir essa lua, a equipe primeiro criou 2,4 milhões de imagens de sua superfície que foram tiradas por um rover (ou, pelo menos, se o planeta tivesse sido real). Eles alimentaram as imagens capturadas por essas câmeras hipotéticas em sua inteligência artificial, que as uniu para criar a lua virtual”. Os testes da equipe foram validados e apresentados uma vez que conseguiu auxiliar a uma navegação na lua virtual.
Agora, os pesquisadores tem planos de testes com um corpo celeste real, Marte, pois acreditam que possuem imagens de satélites suficientes cara obter sucesso.
Fonte: Futurism
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